Cena do aeroporto "Livro Passe a noite comigo de Megan Maxwel"
— Vou ao banheiro,
Keira. Já volto.
Lola sorriu.
Sentia-se culpada por ter mentido sobre seu nome, mas decidiu não sanar
o erro. Para quê?
Enquanto ele se
afastava, ela o observava. Além de ser um sujeito imensamente
atraente, era também
encantador. Pensou no olhar dele, aquele olhar que a havia
tranquilizado em um
momento de estresse máximo, e sorriu ao recordar como ele tremia
quando o avião
decolou no Rio de Janeiro.
Era impossível não
pensar nele. Deixando-se levar pelo que desejava naquele
instante, Lola se
levantou e, sem hesitar, dirigiu-se ao banheiro disposta a fazer uma loucura. Sua loucura.
No caminho, observou
disfarçadamente se alguém a olhava. Quando abriu a porta do
banheiro masculino e
encontrou Dennis, que saía naquele momento, não hesitou.
Aproximando-se dele,
empurrou-o, fez que entrasse de novo e murmurou:
— Você me deseja.
Isto é parte de nossas fantasias, e não me vá dizer que não.
O brasileiro,
surpreso, sorriu e a beijou. Aquela ruiva era doce e sensual. Disposto a
aproveitar aquilo que
ela lhe oferecia, principalmente depois de saber que ninguém
especial a esperaria
no aeroporto, passou com luxúria os lábios pelo pescoço dela e
sussurrou:
— Você não imagina
quanto eu desejava fazer isto.
Contente por ele a
aceitar, Lola tornou a beijá-lo. Gostou de sentir a língua sedosa
brincando com a dela
dentro de sua boca. O sabor dele, unido a seu desejo, a
enlouqueceu. Dennis
não só a beijava; com a boca, demonstrava quanto a desejava e
quanto iriam se
divertir juntos.
Nas nuvens, sem
pensar que poderiam pegá-los fazendo algo incomum no banheiro
do aeroporto, Lola
levou com urgência os dedos ao cinto e ao zíper da calça dele e
começou a abri-los.
Então, introduziu as mãos dentro da cueca escura e, quando ouviu o
grunhido de
satisfação dele, murmurou, repetindo as palavras de Dennis:
— Você não imagina o
quanto eu desejava fazer isto.
Dennis sorriu.
Mulheres descaradas o deixavam louco, especialmente aquela ruiva de
olhos verdes que o
olhava com desejo. Pousou uma das mãos grandes sobre os seios dela
e os tocou,
possessivo.
Porém, estavam em um
lugar público, e não podiam demorar. Tinham que ser rápidos
na satisfação do
desejo. Alguém podia entrar no banheiro e pegá-los, e por nada neste
mundo queriam deixar
pela metade aquilo que haviam começado. Então, Dennis
rapidamente tirou um
preservativo da carteira, colocou-o com maestria enquanto
beijava aquela mulher
tentadora e, quando acabou, virou-a, levantou-lhe a saia longa e,
puxando-lhe a
calcinha para baixo, perguntou em seu ouvido, em um tom cheio de
sensualidade:
— Tem certeza...
Keira?
Com a adrenalina a
mil, Lola assentiu. Dennis, encantado com aquilo, afastou-lhe as
pernas, murmurando
enquanto introduzia o membro duro e quente no sexo úmido dela:
— Fazer isto em um
banheiro público é perigoso, e excitante.
Lola arfou ao sentir
o pênis enorme e duro dentro de si. Ele, dando-lhe um tapinha
possessivo, começou a
entrar e sair de dentro dela com ferocidade, enquanto sussurrava
em seu ouvido:
— Você é linda —
disse ele em sua língua.
Lola adorou ouvi-lo falar
em português. Estava curtindo mais do que a princípio
poderia ter
imaginado. Dennis prosseguia enquanto o corpo dela tremia de prazer:
— Temos que ser
rápidos, ruiva, apesar de que eu adoraria...
Não pôde concluir a
frase. O prazer era intenso, muito intenso. Lola sussurrou,
abrindo-se para ele,
feliz:
— Eu sei... Eu sei...
Como Lola havia
imaginado, o brasileiro era muito bem-dotado e, especialmente,
sabia como se mover.
O movimento dos quadris ao penetrá-la era maravilhoso.
Lola estava disposta
a desfrutar de tudo aquilo sem se importar com as
consequências, de
modo que suplicou, pondo uma das mãos nas pernas dele:
— Não pare, quero
tudo.
Excitado por ela ter
ido atrás dele e por estar transando em um lugar impróprio,
Dennis deu-lhe tudo,
entrando e saindo dela ritmicamente, sem descanso. Depois de um
grito abafado de
extremo prazer dos dois, que indicava que o clímax havia chegado, tudo
acabou antes do que
teriam desejado.
— Delícia... —
murmurou Dennis, novamente em português, beijando-lhe o pescoço.
Essa simples palavra,
dita do jeito que ele a dissera, deixara Lola excitada. Aquilo
havia sido uma
loucura, mas adorou tê-lo feito.
Ele saiu de dentro
dela e, enquanto se dirigia a uma cabine para tirar o preservativo e
se limpar com papel
higiênico, ela saiu do banheiro e entrou no das mulheres. Olhou-se
no espelho e, ao ver
o rosto vermelho e quente por causa do que havia acontecido,
murmurou, fechando os
olhos:
— Caralho!
Segundos depois
abriu-os e, olhando-se de novo no espelho, acrescentou com certa
indiferença:
— Mas foi fenomenal.
Dito isso, sorriu,
abriu a torneira e jogou água no rosto e no pescoço. Soltou o cabelo e
prendeu-o de novo. Os
cabelos bagunçados a delatavam.
Depois, entrou em uma
cabine, pegou umas toalhinhas umedecidas na bolsa e limpou
um pouco as partes
íntimas. Quando acabou, foi se olhar de novo no espelho. Ao sair do
banheiro, encontrou
Dennis, que a esperava com a peruca verde na mão.
— Acho que isto caiu
de sua bolsa.
Ela sorriu e,
pegando-a, guardou-a e afirmou:
— Adoro verde.
Ele não disse nada.
Queria lhe perguntar por que usava aquela peruca absurda, mas se
calou. Por fim, ela o
olhou nos olhos e disse:
— Desculpe por tê-lo
abordado assim, mas...
Não pôde dizer mais
nada. Dennis a beijou. Introduziu a língua naquela boca
tentadora e, quando
acabou, declarou:
— Faça sempre que
quiser.
Lola sorriu, e ele,
pegando-lhe a mão com força, disse, enquanto saíam andando:
— Vamos beber alguma
coisa, estamos morrendo de sede.
A partir desse
instante a relação dos dois mudou. Comportavam-se como um casal,
com intimidade,
trocando centenas de carinhos e beijinhos. Era óbvio que os dois
queriam aproveitar as
horas que lhes restavam juntos. O que havia acontecido naquele
avião os tinha feito
perceber que a vida era feita de momentos. E, sem dúvida, aquele
era o momento deles.
PS: É um livro maravilhoso um romance super hot e com cenas muito quentes bjs.....
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